1. A Amazônia não é o pulmão do mundo.
Essa afirmação é bastante difundida não só pelas escolas como pela mídia. A Amazônia pode até ser considerada o pulmão do mundo porque inunda o planeta de CO2, afinal qual é a função de um pulmão se não inspirar O2 e expirar CO2?
O que acontece é que a quantidade de oxigênio que a Amazônia libera na atmosfera é desprezível e não é tão grande quanto as pessoas pensam. Para você ter idéia, as algas dos oceanos, unicelulares e pluricelulares, liberam até 5 vezes mais oxigênio na atmosfera que toda a Amazônia.
Todas as plantas do planeta liberam por ano 16,5 Bilhões de toneladas de oxigênio e através da fotossíntese absorvem 2,6 Bilhões de toneladas de CO2. Do total desse oxigênio liberado por todas as plantas do planeta, a contribuição da Amazônia chega a 15%, ou seja, 2,5 Bilhões de toneladas de oxigênio e absorve também 15% desse total de CO2 da atmosfera, cerca de 0,4 Bilhão de toneladas de CO2.
Em contra partida, as algas dos oceanos do planeta liberam sozinhas 13,5 Bilhões de toneladas de O2 anualmente e absorvem a cada ano 2,2 Bilhões de toneladas de CO2 da atmosfera. Por tanto, o título de pulmão do mundo deveria ser dado para as algas dos oceanos.
2. Uma ilha não é uma porção de terra cercada de água por todos os lados.
Essa definição dá margem a um erro. Se colocarmos essa afirmação encontrada em livros de geografia e ciências, uma ilha seria mais um iceberg do que um pedaço de terra, pois, se é cercada de água por todos os lados, isso dá a entender que a parte de baixo também seria cercada de água, então a ilha estaria boiando e não presa ao chão. Há necessidade de sabermos de que tipo de ilha estamos falando, porque existem as mais diversas com formações diferentes, como as continentais, as vulcânicas, as oceânicas, os atóis e etc.
3. Pedro Álvares Cabral não descobriu o Brasil.
Apesar de tudo o que é dito nas escolas, mais de 90% dos historiadores especializados no descobrimento do Brasil concordam e atestam que quem descobriu o Brasil foi o português Duarte Pacheco , em 1498, isso claro, sem considerar a chegada de outros povos que desembarcaram no Brasil muito antes dos portugueses. No documento intitulado Esmeraldo de Situ Orbis que passou vários séculos escondido e que começou a ser estudado no século 19 afirma que o descobridor do Brasil foi Duarte Pacheco. Segundo os historiadores, Cabral teria apenas tomado posse, 2 anos depois, das terras descoberta por Pacheco.
4. A glicose não é a fonte mais comum de energia para nosso corpo.
Com exceção das hemácias e dos neurônios que produzem energia através de glicose, o resto das nossas células produzem energia utilizando ácidos graxos provenientes das nossas reservas de gordura. O uso de glicose só é a principal fonte pelo corpo quanto existe uma alta concentração na corrente sanguínea, o que ocorre logo após uma bela refeição de carboidratos. Depois de cerca de 40 minutos a taxa de glicose no sangue cai e o corpo volta a usar os ácidos graxos de reserva como fonte de energia.
5. O Sol não se põem sempre no Oeste.
Na verdade, o Sol só se põem rigorosamente no Oeste apenas duas vezes por ano, no período conhecido pelos geógrafos como Equinócio que compreende os dias de 21 de março e 23 de setembro. Nesses dias à duração da noite e do dia possuem a mesma duração. Conforme os movimentos do planeta a posição em que o Sol se põem também muda. Dependendo dos movimentos o Sol pode se pôr mais ao Norte, ou mais ao Sul.
6. Jihad não significa guerra santa.
Na verdade Jihad é traduzido como “qualquer esforço pessoal“. O alcorão, livro sagrado dos mulçumanos, não prega a guerra para converter não-mulçumanos e na verdade, até estimula a tolerância religiosa. Na maioria dos livros de história passam uma imagem preconceituosa da cultura islâmica.
7. O átomo não é só formado por Prótons, Elétrons e Nêutrons.
A grande maioria dos livros de Química ensina que os átomos são formados por prótons, elétrons e nêutrons. Só que, essa descrição atômica foi elaborada no começo do século 20, hoje, a ciência atual já provou e já reconhece que a constituição da matéria, ou seja, dos átomos, vai muito mais além. Já se sabe que existem os glúons (que unem os quarks que formam os prótons), 6 tipos de léptons diferentes (entre eles o elétron), e os nêutrons formados por 3 unidades de quarks ( assim como os prótons).
(putz!)
8. A água doce não é doce.
A lógica é a seguinte, se a água dos rios e lagos fosse doce mesmo como dizem, bastaria evaporar a água de um rio numa panela ao fogo ou sob o Sol que obteríamos um punhado de açúcar, assim como acontece com o mar. Para se obter sal, basta pegar um pouco de água do mar e evaporar. A água “doce” na verdade, é salgada, pois contém sais dissolvidos (apesar de ser numa concentração quase próxima a zero), só que muito menos que a água dos oceanos. Na verdade a água doce nada mais é do que uma água com 0,6 parte de sais para cada 1 trilhão de partes de água.
(eu sabia!...)
9. Nos anos 60, os grupos armados não lutavam pela democracia.
Nos anos 60, existiam vários grupos armados que lutavam na época da ditadura. Nessa época qualquer adversário ou pessoas que eram contra o governo eram presas, torturadas, muitas vezes mortas pelo governo autoritário. As pessoas não podiam se expressar e dar suas opiniões. Na verdade, o que essas brigas queriam era colocar no poder o povo, invés da burguesia. Na verdade buscam um estado de governo que se encaixasse entre o capitalismo e o socialismo, sem colocar no meio disso a democracia.
10. A água tem cheiro e gosto.
A água potável que tomamos, na verdade, é uma mistura de sais. Dependendo da concentração de determinados sais o gosto e o cheiro da água pode mudar. Até mesmo uma gota de chuva tem gosto e cheiro, porque contém vários sais dissolvidos da atmosfera. Na natureza, pode existir fontes com sais de cloreto de cálcio, o que deixa a água com um sabor levemente amargo. Existem até pessoas especializadas em provar água para distinguir o gosto e o cheiro de determinadas fontes aqüíferas.
Vou publicar no The Stars! com os créditos.
ResponderExcluirBeijos